a rainha de espadas e o amor

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Estava mexendo no meu tarot hoje e comecei a refletir sobre a carta da Rainha de Espadas… A Rainha de Espadas é a donzela inalcançável, ela indica alguém que possui um ideal impossível de ser atingido, ela anseia pela perfeição, embora seja imperfeita… e infelizmente hoje em dia somos assim, estabelecemos um tipo de amor que queremos receber, e poha, somos merecedores daquele amor todo, mas a questão é: Será que a outra pessoa é capaz de dar aquele amor que queremos? Será que ela tem o que é preciso para nos satisfazer?

E acaba que infelizmente, quando as NOSSAS expectativas não são alcançadas pelo outro, nós ficamos frustrados, mas poxa olha que sacanagem, NÓS criamos aquela expectativa, então pq raios a outra pessoa deve caber dentro delas? Porque ela tem que atingir as metas que NÓS criamos?

O certo – apesar de não ser levado em consideração -, é conhecermos o outro, saber o que ele pode dar, estar prontos para receber aquilo, ou então não, recusar, pq aquele não é o amor que queremos receber, é pouco? Talvez… É muito? O ruim de tudo isso, é que essa falta de análise somada ao mau do século, que é essa busca incessante por sexo, faz com que as coisas sejam mais difíceis, confiamos com os dois pés lá atrás, não nos entregamos, e ficamos putos quando a relação acaba e percebemos que a pessoa que estava conosco não se entregou por completo… Mas espera aí, e nós? Onde ficou aquela nossa desconfiança? O medo de ser frustrado? Como cobrar de alguém que ele não se entregou, se você não se deu por completo?

Eu falo pq vejo muito isso, e sim, já vivi muito disso na minha vida, e pasmem, tenho 24 anos, não sei quantos namoros e dois casamentos – faltam mais três casamentos e dois funerais para superar o filme -, mas mesmo assim, sei lá, acho que em algum lugar nesse mundo doido, existe uma pessoa bacana que será o meu parceiro, pq eu não quero um homem pra ser marido e só… Sou ganancioso minha gente, quero um amigo, quero um namorado, um amante, tudo isso num homem só… E um dia vou achar essa pessoa, então, eu pergunto, pra que viver num castelinho de gelo se sentindo seguro por não amar? Qual a graça disso? Doeu? Relaxa que a dor passa… Machucou? Relaxa que o tempo cura… Desistiu?

Sinto muito, quem perde são vocês.